Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, (Vila Rica, 29 de agosto de 1730 — Vila Rica, 18 de novembro de 1814) foi um escultor, entalhador, desenhista e arquiteto brasileiro.
É considerado o maior expoente do estilo barroco nas Minas Gerais (barroco mineiro) e das artes plásticas no Brasil, não só à época, mas durante o período colonial.
Embora não haja registros oficiais, acredita-se que tenha nascido em Vila Rica (hoje Ouro Preto), em Minas Gerais, filho do mestre-de-obras português, Manuel Francisco da Costa Lisboa, com uma escrava africana, Izabel. A sua obra compreende desde imagens em madeira e pedra-sabão, matéria-prima típicamente brasileira, até igrejas. Suas obras são as mais representativas do Brasil colonial, com características do rococó e dos estilos clássico e gótico.
Nas idas e vinda a várias Cidades, acabou conhecendo um grande artista Carioca conhecido como Mestre Valentim e acabaram se tornando grande amigos, tendo então Mestre Valentim convidando Aleijadinho para ir ao Rio de janeiro, para trocar idéias sobre algumas visto na Europa. Aleijadinho aceitou o convite e foi ao encontro de seu amigo. Chegando ao Rio de Janeiro, ele foi convidado para fazer alguns riscos no mosteiro de São Bento, porém nesta rápida ida ao Rio de Janeiro, ele acabou tendo um caso com uma mulher chamada de Narcisa Rodrigues da Conceição, que vai marcar depois sua vida. Aleijadinho volta para Vila Rica, mais tarde chega uma carta da justiça pedindo que ele assumisse a paternidade do filho que ele teve no Rio de Janeiro com Narcísa da Conceição. Aleijadinho assume a paternidade de seu filho colocando-o o nome de seu pai, pois então dá para entender que eram grandes amigos. O filho foi chamado de Manoel Francisco Lisboa. Mais tarde o filho vem morar com seu pai em Vila Rica. Em Vila começa a namorar então uma parteira chamada Joana Francisca de Araújo Correia, mulher parda liberta filha de Ana Lopes e de seu pai incogno. Manoel Francisco (filho de Aleijadinho), casa-se e em 1803 da um neto para Aleijadinho.
Com aproximadamente quarenta anos de idade começou a desenvolver uma doença degenerativa dos membros (não se sabe ao certo se porfiria, lepra, escorbuto, reumatismo deformante ou sífilis), que lhe comprometeu gradativamente os movimentos das mãos. Para poder trabalhar, um ajudante amarrava-lhe as ferramentas aos membros. Dessa anomalia em seu corpo causada pela doença veio seu apelido, Aleijadinho.
Já bem velho Aleijadinho piora de saúde, e de 1812 à 1814 quem cuida de Aleijadinho é sua nora Joana que considerava-o como um pai que não teve, nora a qual não teve valor por seu filho que passando alguns anos o abandonou. Aleijadinho veio a falecer em 18 de Novembro de 1814, com aproximadamente oitenta e quatro anos, dois meses e vinte um dias.
Morreu pobre, mas até hoje suas obras estão aqui para contar os mistérios e a vida das pessoas de Minas da época colonial.
Tem todas as características de ter sido iniciado na Maçonaria. Sua simbologia magistral, nos pórticos das Igrejas e nos altares, mostra, para os que a essa Ordem pertencem, que estão diante da obra de um maçom de alto grau.
Nenhum comentário:
Postar um comentário